BNDES é o principal patrocinador da canoagem brasileira


Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o esporte atingiu a marca histórica de três medalhas olímpicas com Isaquias Queiroz e Erlon de Souza.

Com patrocínio, base de atletas cresceu e modalidade evoluiu

Com patrocínio, base de atletas cresceu e modalidade evoluiu

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o patrocinador oficial da Canoagem Brasileira desde 2011. Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o esporte atingiu a marca histórica de três medalhas olímpicas com Isaquias Queiroz e Erlon de Souza.

Além disso, houve resultados inéditos como o 6º lugar de Pedro Henrique Gonçalves “Pepê” no Slalom, 10º e 11º lugares nas provas de Caiaque (K2 e K4 masculino) e a primeira participação feminina em provas de velocidade, com Ana Paula Vergutz.

Este ano, no Rio de Janeiro, foram 13 atletas competindo em alto nível. Em Londres 2012, foram apenas três atletas. Na Paralimpíada, que acontece de 7 a 18 de setembro, serão cinco paracanoístas representando o País, com destaque para Luís Carlos Cardoso no KL1 e Caio Ribeiro no KL3.

Resultado

Em 2015, a canoagem brasileira já havia feito história: com 14 medalhas conquistadas, foi a segunda modalidade mais laureada nos Jogos Pan Americanos de Toronto e recebeu um prêmio da Federação Internacional de Canoagem pelo desempenho no Mundial de Milão, como País que mais evoluiu no ciclo olímpico.

Para chegar ao resultado de excelência, os desembolsos do BNDES têm sido crescentes: foram aproximadamente R$ 761 mil em 2011, R$ 3,5 milhões em 2012, R$ 6,5 milhões em 2013, R$ 17,8 milhões em 2014 e R$ 17,9 milhões em 2015. Neste ano, foram desembolsados R$ 15 milhões, totalizando cerca de R$ 61,5 milhões.

Planejamento

Para chegar à modalidade, o BNDES elaborou, cinco anos atrás, um estudo que apontou a canoagem com potencial a ser desenvolvido por meio de patrocínio. O objetivo era elevar o patamar competitivo dos atletas, ampliar a base de praticantes e ajudar a modalidade a ganhar notoriedade no Brasil.

Desde então, a base de atletas cresceu e a modalidade evoluiu. Hoje são cerca de 70 canoístas concentrados em quatro Centros de Treinamento (CTs) no País: slalom em Foz do Iguaçu; velocidade no Parque Metropolitano do Iguaçu; paracanoagem na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP); e os atletas de canoa concentrados em Lagoa Santa (MG).

Nos CTs, os atletas são orientados por técnicos de ponta — como o italiano Ettore Ivaldi, o espanhol Jesus Morlan e o português Rui Fernandes — e têm alimentação, hospedagem, academia de ginástica, apoio psicológico, fisioterápico, fisiológico e nutricional, além de participação garantida em competições internacionais.

Todos recebem bolsa do banco, cujo valor é espelho do pago pelo Bolsa Atleta do governo federal, seguindo as mesmas regras. Assim, os atletas melhoram sua curva de desempenho e seus resultados e a modalidade ganha competitividade internacional.

Fonte: Portal Brasil, com informações do BNDES