Canoísta santista Celso Filetti rema forte no rio e no mar e traz novas vitórias de Peruíbe


Em dois dias foram quatro provas. Todas no limite. E o balanço foi mais do que positivo, com três vitórias e um segundo lugar. O santista Celso Filetti mostrou, mais uma vez, força, disposição, técnica e excelente preparo físico no último final de semana (24 e 25), no 6º Aloha Hoe, evento com provas de canoa havaiana, na Praia do Guaraú, em Peruíbe.

Enfrentando trechos de rio e mar, tendo de fazer a ligação entre os dois com ondas de até 1,5 metro, o atleta de 48 anos remou forte e comemorou muito a vitória no seu principal objetivo, a OC1 master. “Foi loucura. Passamos a arrebentação com ondas grandes de 1,5 metro e estava em quarto lugar. Depois, fomos até uma ilha e já consegui contornar na frente. Remei muito forte na volta, pois sabia que na entrada das ondas poderia virar, como no ano passado, e perder a colocação. Entrei tranquilo e cheguei bem na frente. Foi muito bom”, contou.

Depois, outra vitória nas duplas, com Felipe Neumann, um dos melhores atletas do Mundo na open. “Muita responsabilidade, porque o Felipe é o cara. Campeão geral e se perdêssemos, o culpado seria eu. Fomos bem, na ida lado a lado com duas canoas, e na volta abrimos”, destacou Filetti, que antes já tinha faturado o primeiro lugar na OC6 master, com a equipe Eco Adventure, e na OC6 open ficou em segundo, atrás apenas da atual campeã brasileira e sul-americana, Samu Team. “Hoje eles estão um nível acima. É uma seleção”, admitiu.

“Não tenho do que reclamar. Só agradecer a Deus. Treino muito, me dedico para estar bem. As vitórias são prêmios. O importante é estar nas provas, encontrar os amigos”, falou Filetti, que agora tem como objetivo a 3ª etapa do Aloha Spirit, na Praia do Canto, em Vitória/ES, válida pelo Brasileiro, nos dias 13 a 15 de setembro. “Venci as duas primeiras na OC1 master e quero manter essa sequência”, completou o atual hexacampeão paulista, brasileiro e sul-americano master de canoa havaiana OC1.

Crédito da foto: Marcelo Matsunaga.
Crédito do texto: Fábio Maradei

Agradecimento à Remo Thilo