Animado com as duas importantes vitórias na Volta às Ilhas, no início do mês, o santista Celso Filetti busca novas conquistas na canoa havaiana individual e no surfski em outra competição de ponta. Atual hexacampeão paulista, brasileiro e continental master, o atleta de 48 anos é destaque no Aloha Spirit, um dos maiores eventos de esportes aquáticos do Brasil e um dos principais “Paddle Festival” no mundo, que terá a etapa inicial nos dias 22 a 24, em Ilhabela.
Novamente, ele tem como prioridade a OC1 master, para manter sua hegemonia dos últimos anos, e o surfski (no geral), modalidade que é um dos pioneiros no País. Na primeira prova, serão seis quilômetros, no sábado, enquanto que na segunda, que usa remo de pá dupla, diferente da outra disputa, serão 12 km.
 |
| MURILO MATTOS/ GRUPO GREEN’S |
“Hoje o Aloha Spirit virou Brasileiro, ficando ainda mais importante. Quero competir 100% nas duas e ainda na OC6 open e master, onde também vou forte, para ajudar minhas equipes. Treino para estar preparado. Remo com o coração, tenho prazer em remar e rever amigos. Isso me faz bem”, afirma Filetti, que é medico veterinário e treina seis vezes por semana no mar, complementando a preparação com yoga, natação e musculação.
Inspirado em grandes disputas internacionais, como o Waikiki Paddle, no Havaí, o Aloha terá suas disputas na Praia do Perequê. “Ano passado disputei o Aloha em Florianópolis, vencendo a OC1 no geral e o surfski”, complementa o atleta, que no início do mês, na Representa de Guarapiranga, em São Paulo, venceu a OC1 master e o surfski geral, com uma diferença de apenas 20 minutos entre as provas.
Nas duas categorias, venceu com boa vantagem, sendo que no surfski superou Guto Campos, canoísta que já defendeu o Brasil em Jogos Olímpicos e foi campeão pan-americano de K4. “Foi um dia muito bom. Larguei de OC1 8 km e ganhei com mais de 500 metros de vantagem do segundo lugar. Logo após, teve o surfski 12 km, ganhando do Guto também com mais de 500 metros. Foram 20 km a 100%”, recorda Celso Filetti. “O melhor é saber que aos 48 anos, continuo firme. Nas canoas havaianas, enfrento atletas que estão entrando agora na categoria, aos 40 anos. A diferença é grande, mas treino sempre, me dedico com coração”, acrescenta.
Texto de Fabio Maradei
