Em sua 8ª participação consecutiva, Celso Filetti integra a forte equipe TriboQPira Poseidon


celsofiletti Em sua oitava participação consecutiva, o santista Celso Filetti integrará novamente a forte equipe TriboQPira Poseidon para tentar o hexacampeonato nos 75 quilômetros do 11º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas. A já tradicional prova será disputada neste sábado (12), com largada e chegada na Ponta da Praia, em Santos, reunindo atletas de todo o País e até do exterior.

Pentacampeã de 2006 a 2010, com o recorde na última vitória, completando o percurso em 5 horas e 58 minutos, e vice nas duas últimas edições, a equipe santista rema para enfrentar em condições de igualdade a Samu, atual bicampeã. “Vamos largar forte, a 100%. Tentar se manter na frente o tempo todo. Se não for possível, remar colado na Samu e não deixar eles abrirem, para dar o bote na hora certa”, afirma Filetti, revelando a estratégia.

“Somos mais treinados, mais condicionados e melhores no mar. Eles são melhores em água parada, remam na raia da USP, porém são muito fortes e treinam mais conjunto. Nós focamos mais os treinos individuais. Será uma disputa muito boa, mas estamos confiantes, com um time bem experiente”, acrescenta, elogiando os rivais. “Eles são uma seleção, tem um conjunto melhor. Mas os dois segundos lugares estão engasgados”, fala Celso Filetti.

Além dele, a TriboQPira Poseidon contará com nomes de ponta, com Felipe Neumann (principal nome individual do País), Cauê Serra, José Paulo, Marcos Mendes, Kadu Zaidan, Fernando Teixeira, Marinho Cavaco e Felipe Alonso. “Que chega direto da Nova Zelândia. Ganhou o último mundial de V6 com a equipe oficial da Nova Zelândia”, conta Celso Filetti.

Para a prova, a equipe fez treinamentos especiais no mar e piscina, para aprimorar técnicas. “Temos o Felipe e o Cauê, os dois melhores em técnica e força na canoa havaiana a meu ver. O Marcos Mendes é o mais forte hoje no surfski, o Marinho Cavaco é um dos melhores do País no stand up”, exemplifica Filetti, atual hexacampeão paulista, brasileiro e sul-americano master de OC1.

Numa prova com duração média de seis horas, passando por trechos com ondulação e depois Rio e o Porto de Santos, o desgaste físico é, sem dúvida, a maior dificuldade. “Tem o sol, que gera hipertermia. Nossa temperatura passa dos 42 graus, às vezes. Também temos as câimbras”, comenta o atleta, que é médico veterinário, resumindo bem o que representa completar essa prova: “É o limite da força e da resistência. O lime do limite”.

Depois da Volta à Ilha de Santo Amaro, Celso Filetti já tem outros dois importantes desafios. “No dia 20, tem a W2 Downwind, de Búzios a Cabo Frio de surski (modalidade que é um dos pioneiros no País e bicampeão paulista master) e depois, dia 27, o Brasileiro de OC6, com 30 km, em São Sebastião”, completa o competidor.

Texto: Fabio Maradei
Foto: Ivan Storti

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