O percurso foi alterado para não conflitar com uma regata de vela que aconteceria próximo a chegada do Campeonato.
Além do percurso da classe Turismo e Paracanoagem que ficou abrigado na baia da ilha do Frade devido às condições do mar.
Fortes ventos e muita ondulação lateral foram os grandes desafios que os atletas da Classe Oceânica e Surfski tiveram durante o percurso no mar. Duas voltas no formato de um triângulo com aproximadamente 24km levaram quase 3 horas e 30 minutos para serem percorridos pelos últimos atletas, que bravamente não desistiram e completaram esse desafio.
No congresso técnico ficou definido que o percurso poderia sofrer alterações conforme as condições do mar no dia da prova, porém para as classes principais não houve alterações.
Largada
A largada foi embarcada para facilitar a segurança dos atletas que precisaram fechar as saias anti-respingo e prender leashes nos Surfskis para facilitar em caso de capotagens. Houveram duas largadas, a primeira para a classe principal (Oceânica e Surfski) e minutos depois para a Classe Turismo e Paracanoagem.
Após a largada, a primeira bóia de retorno estava a quase 2 km de distância, e logo após os primeiros 1000 metros, grandes ondulações começaram a surgir de frente. Um barco madrinha ficou a frente dos primeiros lugares para ajudar na localização da bóia, devido aos grandes vagalhões com cerca de 2 metros.
Bóias
Depois de contornar a primeira bóia, a ondulação lateral dificultou a primeira volta e o vento que soprava contra também aumentou a dificuldade, havendo muitas desistências de atletas.
O próximo ponto de contorno era uma farol perto do Porto Tubarão, com cerca de 5 kilometros de distância da primeira bóia. No meio desta pernada, o surf era mais fácil pois as grandes ondulações diminuíam e ajudavam mais a empurrar as embarcações pra frente.
Do retorno do farol, até a praia onde havia o contorno de um veleiro para a segunda volta foi a melhor parte do percurso. Os canoístas conseguiram desempenhar melhor velocidade, pois o vento soprava forte à favor.
Chegando na praia, um pequeno veleiro foi usado de referência para contorna-lo e seguir para a segunda volta, que seria mais difícil do que a primeira por ter aumento a intensidade do vento contra.
Necessitando de muita força da segunda bóia até o farol, essa foi a parte mais critica da prova. Já no retorno do farol até a praia, mais uma vez esse pedaço foi o que mais favoreceu aos atletas.
Chegada
Todos que chegavam à praia, sentiam-se vitoriosos por ter encarado esse desafio e por terem chegado em segurança. Haviam 4 lanchas fazendo a escolta dos canoístas, além do Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos, da Marinha do Brasil e jetskis particulares. Segurança impecável por parte dos organizadores, Marcus Gasparini (Careca), Ronaldo Paranhos Araújo e Sérgio Lopes.
No Surfski Junior, vitória de João Pedro Schiavinato tornando-se bi-campeão brasileiro. Na categoria Surfski Senior vitória de Luiz Wagner Pecorraro, seguido de Guto Campos e Sebastían Cuattrin. Destaque para os atletas de Brasília Victor Perdigão, campeão no Surfski Master B e Marcelo Pompeu, campeão no Surfski Master C.
Já no Surfski feminino, que merece grande destaque, a vitória ficou com Rayssa Silva, seguida de Carmen Silva e Carina Faggiani.
A disputa mais forte nessa etapa foi no Surfski Duplo Masculino, contando com 7 fortes duplas, os campeões foram José Marcos Mendes Filho e Rafael João Amorim, seguidos de Alexandre Ferreira e Robson Pereira, e em terceiro Celso Filetti e Marcos Lopes.
Atletas e Apoiadores
O evento contou com aproximadamente 150 atletas inscritos, consagrando os campeões, vice-campeões e terceiros lugares das modalidades da Canoagem Oceânica de 2014.
As marcas Epic Kayaks e Opium Hightec apoiaram o evento, montaram suas tendas e vendiam produtos voltados a canoagem. As camisetas do evento foram vendidas por 20 reais para ajudar no custo da confecção, já que os organizadores não tiveram apoio para tal.
Quem tiver interesse em comprar a camisa do Campeonato Brasileiro de Canoagem Oceânica 2014, basta entrar em contato com o Ronaldo Araújo [neste link] e combinar com ele o envio.
Remo perdido
O canoísta de Brasília Marcelo Pompeu perdeu seu remo Epic Small Wing após a chegada da competição, portanto caso alguém tenha pego por engano ou achou o remo e o guardou, favor entrar em contato com ele [neste link].
Fotos Oficiais do Evento
As fotos oficiais do evento, foram feitas pela Gabriela Gasparini, da Associação Capixaba de Kayak e Canoa