Canoas são batizadas com os nomes “Brasil” e “Rainha” no dialeto havaiano


Batizadas por brasileiro especialista em cultura polinésia, canoas receberam o nome de Palakila (Brasil, em havaiano) e Te Arii Vahine (Rainha, também do idioma local)

Os amantes de esportes aquáticos podem contar com mais duas embarcações vindas do Havaí e Taiti. As canoas havaianas foram importadas pelo canoísta Celso Filetti, que ganhou no o Brasileiro da modalidade em duas categorias. O modelo vindo dos Estados Unidos é chamado de unlimited (sem limites), enquanto que a da ilha da Polinésia Francesa também é propícia para ondas.

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Neste domingo, a cidade de Santos recebeu um ritual na Ponta da Praia para batizar as canoas vindas do exterior. Isso porque faz parte da tradição na Oceania em promover essa cultura nos mares. A canoa do Havaí recebeu o nome de Palakila, que significa “Brasil” no dialeto local (a canoa possui as cores da bandeira do País).

canoas_2_1A segunda canoa foi batizada por Te Arii Vahine, tradução havaiana de Rainha. A cerimônia foi comandada pelo canoísta e instrutor da Confederação Brasileira de Canoagem, Cauê Serra, um especialista na cultura da Polinésia.

– É uma forma de respeito, agradecimento. A canoa é tratada como uma entidade viva”, explicou Cauê durante o ritual.

Com dezenas de atletas presentes, os dois barcos foram apresentados, batizados e depois foram para o mar, para diversão dos remadores, que puderam usufruir os inovadores equipamentos, inclusive testando no surf.

– É alucinante! A gente sempre quer melhorar a qualidade do nosso esporte e agora temos a melhor V6 do Taiti e a melhor OC6 do Havaí. É um marco na história – vibrou o canoísta campeão brasileiro e sul-americano Celso Filetti.

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Por GloboEsporte.com, FMA/ Fábio Maradei
Santos, SP