Com a supremacia entre os masters, o santista Celso Filetti rema por uma nova vitória no Paulista de Canoagem Oceânica, no próximo dia 19, em Praia Grande. Hexacampeão paulista, brasileiro e sul-americano master de canoa havaiana individual, o atleta de 48 anos vem se dedicando, cada vez mais, ao surfski, cuja modalidade é um dos pioneiros e vem crescendo muito.
Na prova, Filetti novamente terá a companhia do tio, Antônio Carlos Rodrigues Lins, 65 anos, que também vem se destacando nas remadas de surfski. “Ele me incentivou nos esportes, a ter um contato mais próximo com o mar, e hoje está competindo ao meu lado. É uma inspiração. As categorias param em super master, dos 45 aos 55 anos, e ele com 65 completa as provas e chega inteiro. É um exemplo de vitalidade, energia boa, alto astral e qualidade de vida. É um campeão”, destaca Filetti.
Os dois treinam juntos no surfski duplo, que Filetti acaba de trazer do exterior, mostrando novamente o pioneirismo. “O surfski duplo entra nesse campo. É um barco escola, que podemos remar com os filhos, amigos, parentes”, ressalta Filetti, que na etapa anterior, em Caraguatatuba, mostrou grande performance, sendo o vitorioso na master o quinto geral dos surfskis.
Antonio conta que desde a infância praticava travessias a nado, remava em baleeiras, em pranchas de madeira, sandolins pelas praias do Góes, Cheira Limão, Sangava e Ilha das Palmas. “Sempre pratiquei esporte competitivo, que deve ter incentivado o Celso a gostar também. Interagi com ele, saindo de lancha para mergulhos, pesca e hoje ele e meu filho, o Marcelo, são meus grandes incentivadores a praticar remo”, conta o tio.
“Hoje, competir é manter o espírito e corpo jovens. Remar de surfski e ter contato com o mar é a melhor terapia mental. Sinto-me com disposição renovada para enfrentar os nossos desafios do dia a dia”, acrescenta Antonio, que é engenheiro civil e empresário.
Celso Filetti, conceituado médico veterinário, compartilha do mesmo pensamento. Mesmo com o ritmo intenso da profissão e sem abrir mão de seu tempo com a família, ele consegue remar seis vezes por semana. “Percebi que o tripé Família, Profissão e Esporte está em equilíbrio. Quando mais eu treino, mais tenho saúde e mais me dedico à minha profissão e minha família acompanha tudo”, comenta Filetti. “O que mais posso querer na vida?”, complementa.
Creditos:
Texto por Fabio Maradei
Foto por Ivan Storti
Texto por Fabio Maradei
Foto por Ivan Storti