Celso Filetti segue firme e forte nas remadas e é terceiro colocado do Surfski no W2 DOWNWIND


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Aos 49 anos de idade, santista Celso Filetti segue firme e forte nas remadas e encara atletas mais novos em condição de igualdade no W2 Downwind no surfski entre Búzios e Cabo Frio

Aos 49 anos de idade, o santista Celso Filetti segue firme e forte nas remadas, encarando atletas mais jovens em condição de igualdade. Foi assim no domingo (20) no W2 Downwind Brazilian Paddle Challenge, remando de surfski, entre Búzios e Cabo Frio, no Rio de Janeiro, para garantir o terceiro lugar no geral entre os 25 competidores. Nesta prova, o percurso é feito a favor do vento, proporcionando sempre mais velocidade e emoção.

No total, foram 22 quilômetros, entre as praias da Armação e da Ferradura e mais de 100 atletas, entre surfski, canoa havaiana e stand up. “Foi minha primeira participação nessa prova e gostei muito. O mar, o vento, Deus, tudo a favor, tudo ajudando. Remamos com uma média de 15 km/h no downwind, com ondas oceânicas, vagalhões”, vibrou um dos pioneiros do surfski no Brasil.

“O desafio é aproveitar as condições do mar, com o vento a favor, e colocar força na remada na hora certa. Muita técnica para não deixar a proa (frente) do barco afundar nas ondas oceânicas”, acrescentou o médico veterinário, que também se dedica às canoas havaianas, onde é o atual hexacampeão paulista, brasileiro e sul-americano de OC1 (individual) master.

Na prova, Marcos Mendes foi o primeiro e Guto Campos, que já defendeu o Brasil em olimpíadas na canoagem de velocidade, foi o segundo no surfski. “Foi muito bom, porque todos da Turma do Bigode, um grupo que criamos de canoístas de surfski especializados em pegar ondas dos barcos de pesca, foram bem”, acrescentou.

Vale lembrar que uma semana antes dessa prova, Filetti foi um dos atletas da equipe vice-campeã nos 75 quilômetros da Volta à Ilha de Santo Amaro. Foi a sua oitava participação na prova.

“Nossa equipe venceu cinco vezes e foi a vice nos últimos três anos, superado apenas pela Samu, que atualmente é imbatível. Perdemos para uma seleção. Foi determinação do começo ao fim”, argumentou o atleta, que este ano também se destacou nas etapas iniciais do Aloha Spirit, mantendo a hegemonia entre os masters na canoa havaiana e no surfski.

Crédito: Fábio Maradei

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