Remador santista de 50 anos obtém mais uma conquista em competição no Rio de Janeiro, após chegar à final individual do Mundial de Va’a Sprint
Celso Filetti comemorou mais uma conquista nas remadas. Depois de ser o único brasileiro a chegar na final individual do Mundial de Va’a Sprint, em agosto, no Rio de Janeiro, ele se destacou novamente em águas fluminenses, sendo o melhor super master no W2 Downwind Brazilian Paddle Challenge. A prova, realizada sábado (27), teve 30 quilômetros entre Búzios e Cabo Frio, contando com a experiência de atletas estrangeiros.
“Não gostei do meu desempenho, mas o resultado foi bom”, avaliou o atleta de 50 anos, que apesar da distância, não sentiu o cansaço. “O mais difícil foi mesmo enfrentar o calor e tem a diferença de idade. Eles são mais novos e, naturalmente mais condicionados”, contou Filetti.
Além do desafio, o versátil remador gostou mesmo do intercâmbio feito com os europeus. “Eles vieram trazer e desenvolver os ‘Mazu’, surfskis excelentes da Europa e agora chegando ao Brasil”, afirmou o canoísta, que não perdeu tempo em adquirir uma nova embarcação. “Sou apaixonado pela remada. Tenho 30 barcos no total, 12 surfski, 14 canoas havaianas OC1, duas OC2 e duas OC4. Esse ano ainda chegarão uma OC6, de apenas 65 quilos, e uma V6 original do Taiti”, revelou o competidor, que tem apoio da Fitness Shop.
Na prova entre Buzios e Cabo Frio, Filetti foi o quarto colocado geral, com vitória de outro santista, Marcos Mendes (seu companheiro de provas em duplas) o segundo lugar para o português Luis Ventura e o terceiro para o espanhol Tono Giron. Ele explica que a preparação Mundial Va’a rendeu e continua rendendo os resultados positivos.
Depois da prova internacional, onde chegou atrás apenas dos imbatíveis taitianos, ele disputou uma sequência de provas fortes. No Aloha Hoe, em Peruíbe, ainda em agosto, faturou cinco ouros, com destaque para as duas vitórias em duplas, com Felipe Neumann, na open, e com Remo Erckerck, na master.
Na sequência, no Brasileiro de Canoagem Oceânica, em Vitória/ES, foi o terceiro colocado no surfski duplo, com Marcos Lopes. “Foram 25 km, numa prova muito difícil, com mais de 40 desistências, por causa do mar revolto”, lembrou. Completando, no último dia 13, mais três ouros no Aloha Spirit, também na capital capixaba, na OC6 master, na OC1 supermaster e no surfski supermaster.