Em Belém do Pará, Marenteza Canoagem realiza a Travessia da Baia do Guajará


A canoagem vem ganhando cada vez mais espaço no cotidiano do povo paraense. Nos últimos anos cresceu o número de praticantes desse esporte em Belém.

Mais pessoas adquiriram seus próprios caiaques ou matricularam-se em escolas de canoagem. “Todo canoísta é um agente ambiental em potencial, devido a grande relação de intimidade que o esporte proporciona com a natureza. O aumento do número de canoístas é também o crescimento do número de pessoas dedicadas à preservação do meio ambiente”, comenta Igor Vianna.

Igor Vianna

Associado a isso, o Estado do Pará é ímpar em cenários propícios para a prática da canoagem. Lá tem o maior rio do mundo, o Rio Amazonas, igarapés de beleza cênica deslumbrante, lagos, oceano atlântico, baías, ilhas diversas, praias, mangues entre outros ecossistemas. Na perspectiva de criar eventos que sirvam para congregar tanto os canoístas que estão iniciando, os já iniciados, e mesmo aquelas pessoas que querem conhecer um pouco mais o esporte, a Marenteza Canoagem – MTZ organizou nos últimos anos sete provas de canoagem. As provas foram iniciativas pioneiras e conseguiram ser bem sucedidas, centenas de atletas participaram das atividades.

“Mais do que incentivar a disputa e a competição, pretendemos criar um espaço de confraternização e de superação de desafios individuais. Com esse propósito, a Marenteza Canoagem promoverá em Belém, capital paraense duas provas: a “Travessia da Baia do Guajará” e a “Circunavegação da Ilha da Barra”, diz Igor.

Proporcionar aos canoístas de Belém e região uma experiência única de confraternização e superação de desafios individuais, de forma a agregar os praticantes do esporte e disseminar a prática da canoagem de forma segura e ambientalmente correta ao maior número de pessoas é a ideologia da Marenteza Canoagem.

A realização da “Travessia da Baia do Guajará” e da “Circunavegação da Ilha da Barra” é aproximar as pessoas da natureza e promover a preservação dos recursos hídricos e florestais a eles associados. Igor acha que “Apesar de todo potencial hídrico que a região norte apresenta, não são promovidos eventos capazes de agregar as pessoas em torno deste cenário. Uma população que apesar de morar em uma das maiores bacias hidrográficas do planeta não a conhece, vivencia de fato e compreende o local em que está situada, tem grandes dificuldades de preservar seu patrimônio. As consequências vão desde problemas urbanos como falta de saneamento básico, canalização dos cursos hídricos, alagamentos, transmissão de doenças, até a exaustão dos recursos naturais”.

Travessia da Baía do Guajará 2015.Convidamos os canoístas de todo Brasil para remarem na Amazônia! Convidamos também, todos os entusiastas dos esportes náuticos para prestigiarem no dia 17/05 às 7:30 na praça Ver-o-rio, a “Travessia da Baía do Guajara 2015”.Edição: Igor ViannaMúsica: foo fighters/ All my life

Posted by Travessia da Baía do Guajará. Belém/PA on Monday, April 27, 2015

A Marenteza afirma que não apresenta a canoagem como solução para tais problemas, mas sim como uma ferramenta. Uma ferramenta de educação ambiental em prol de uma abordagem múltipla para um problema de múltiplas causas. Devido seu caráter náutico de propulsão através de remos, o que resulta em uma baixa velocidade, os canoístas por sua vez tornam-se muito mais íntimos dos locais por onde navegam. A grande versatilidade dos caiaques, com possibilidade de cruzar oceanos e até mesmo navegar em cursos d’água estreitos e com pouco volume de água, permite aos canoístas chegarem a lugares que outros meios de transportes não conseguiriam. Isso amplia a percepção do ambiente que nos rodeia e a importância de sua preservação.

Convidamos os canoístas de todo Brasil para remarem na Amazônia! Convidamos também, todos os entusiastas dos esportes náuticos para prestigiarem no dia 17/05 às 7:30 na praça Ver-o-rio, a “Travessia da Baía do Guajara 2015”.