Família Real Espanhola entrega prêmios a esportistas e a canoagem foi destaque


A maioria dos prêmios foi atribuída a praticantes de canoagem, inclusive à Marcus Cooper, medalhista de ouro no K1 1000 metros masculino nos jogos Rio 2016.

Por Caras.PT

Juan Carlos e Sofía têm acompanhado os reis de Espanha, durante este ano, em atos oficiais e compromissos da Casa Real. O esporte é um deles, e, por isso mesmo, os ‘quatro reis’ abriram as portas do Palácio Real de El Prado para receber os desportistas que mais se destacaram no ano de 2016, numa cerimônia onde a infanta Elena também marcou presença. A canoagem foi o esporte que mais se evidenciou neste evento.

Para Saúl Craviotto os últimos anos foram marcados pelo êxito: além de ter sido pai pela segunda vez no passado mês de dezembro, o canoísta espanhol também conquistou o troféu do programa ‘Masterchef Celebridades’. Especialista em provas de velocidade, recebeu do rei Felipe VI o galardão concedido pelo Conselho Superior de Desporto, que o distinguiu pela sua prestação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, onde alcançou a medalha de ouro na prova de K2 200m, juntamente com Cristian Toro e, dois dias depois, a medalha de bronze em K1 200m.

Na mesma modalidade, a rainha Letízia atribuiu o prémio a Maialen Chourraut, que também foi medalha de ouro nos últimos Jogos Olímpicos. Mas não foi só a canoísta que recebeu o prémio da rainha: a halterofilista Lydia Valentin, campeã olímpica, também recebeu o prémio em ex-aequo. A rainha tentregou o prémio infanta Sofía à nadadora Teresa Perales e a Taça Barón de Güel à Real Federação Espanhola de Canoagem.

Por fim, o prêmio rei Juan Carlos foi atribuído a Marcus Cooper, outro medalhado olímpico na canoagem e revelação desportiva do ano, e o prêmio rainha Sofía foi entregue a Laura Sarosi, jogadora de badmíngton, de origem húngara, que também participou nas Olimpíadas do Rio.

De lembrar que Sarosi teve um gesto que correu o mundo em 2016. No Europeu de badmington, a sua adversária, Karin Schnaase, rompeu um dos tênis e não tinha outro para o substituir. Nestas condições, o regulamento dita a derrota da atleta e, por consequência, a vitória da adversária, mas Laura não quis vencer dessa maneira e foi ao seu saco buscar um par de tênis para emprestar a Karin, que acabou por vencer a partida. No entanto, devido ao gesto que teve para com a adversária, foi permitido a Laura Sarosi participar nos Jogos Olímpicos.