Em seu 11º ano de vida, o foco do festival será popular a categoria pela facilidade de transporte e formação de trios
Batemos um papo com João Castro, organizador do Aloha Spirit Festival, evento que reune modalidades aquáticas e inspira dezenas de eventos realizados hoje por todo o país. João comenta que as mudanças vão começar pelo Va’a e que todas as modalidades do festival passarão por grandes mudanças.
Segundo João, “é hora de ser diferente, fomentar novos negócios. A entrada de atletas no ambiente aquático é cada vez maior, temos que tentar fixar, pelo maior tempo possível, os atletas que há anos continuam frequentando o evento”.
João complementa, “são muitos eventos inspirados no Aloha Spirit, isso é um negócio e não posso parar. Enquanto evento ficam iguais, tenho como obrigação ser diferente e espero que a entrada da V3 seja um sucesso no Aloha Spirit”.
A Canoa Havaiana V3 é o primeiro passo para estas mudanças e já contará com uma prova piloto em Cabo Frio. “A prova será transmitida ao vivo pela TV Aloha Spirit, e também estamos em busca de parcerias para transmissão em plataformas de conteúdo de grande alcance, como Portal Terra ou UOL, por exemplo”, comenta João.
O formato das provas de V3 serão definidos e divulgados pela organização, e poderá ser revezamento, onde cada equipe levará 3 mulheres e 3 homens, para que o percurso seja feito duas vezes, a primeira com a equipe feminina e a segunda com a equipe masculina, com a troca na arena, para que centenas de pessoas na arena possam acompanhar.
Além disso, no espaço conexões do festival, um telão de led vai disponibilizar a disputa para todos assistirem, bem como também pode ser feito pelo aplicativo do Aloha Spirit.
João acredita que a premiação seja um grande atrativo para que clubes e equipes tenham interesse em participar da categoria V3. Em Cabo Frio, na prova piloto, o Aloha Spirit espera aproximadamente entre 6 e 10 canoas ou equipes, pois algumas destas canoas já estão sendo compradas por atletas e clubes.
O próprio Aloha Spirit terá uma canoa na raia de prova, e espera-se que a equipe Paidegua, SAMU, Ivan Mundin, e a equipe de Ubatuba estejam confirmadas.
Porque a V3?
“Vi um vídeo da canoa V3 Genesis em uma rede social. Percebi a facilidade de transporte, ela foi desmontada em 3 partes e colocada sobre o rack de um Suzuki Jimmy, com peso aproximado de 65 quilos. Acredito que essas facilidades farão com que esta classe de canoa cresça rapidamente”, comenta João.
Quem está a frente do projeto são 6 pessoas, cada uma delas expert na sua área e idealizada com o direcionamento de dois grandes atletas da SAMU, Leão e Murilo. Tecnicamente foi construída por dois engenheiros da Embraer, boa parte da construção utilizando tecnologia de aviões.
“Fui remar a canoa em São José dos Campos, interior de São Paulo, e revezei os 3 bancos, para conhecer de fato o desempenho, pois se não fosse bom ou diferente, não arriscaria colocar no Aloha Spirit. Saí impressionado e com uma sensação de remada bem diferente daquela que há anos estamos acostumados em OC1, OC2, V1 e OC6”, ressalta João Castro.
Para Informações e encomendas: v3genesis@gmail.comou Whatsapp 12982600400
