A Paracanoagem busca melhorias na Classificação Funcional e projeta refinamento em 2015
O supervisor do Comitê de Paracanoagem da Federação Internacional de Canoagem (FIC), o canadense John Edwards, chegou nesta sexta-feira (26/09), em Curitiba (PR), para acompanhar o Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem. Edwards veio com o intuito de acompanhar de perto as evoluções do time brasileiro na Paracanoagem, inclusive nos novos métodos de classificação que estão sendo utilizados durante a competição (sensor de movimento e pesômetro) afim de aprimorar o protocolo classificatório entre os atletas da modalidade, tornando cada vez mais justa a igualdade de disputas no esporte.
A visita de Edwards faz parte do planejamento que a FIC está realizando, ao longo dos últimos meses e encerrando até fim de outubro, o recolhimento mundial de dados sobre os atletas da Paracanoagem. Estes dados coletados através das novas tecnologias serão posteriormente analisados para formatar um protocolo ainda mais completo a respeito das classes funcionais da categoria.
Segundo John Edwards a FIC irá realizar uma reunião em novembro para formatar um consenso sobre os dados analisados, tendo como data prevista para a fixação de um novo protocolo até o fim de fevereiro 2015 (já aprovado pelo Comitê Paralímpico Internacional).
“As novas tecnologias que estamos testando na Paracanoagem ainda estão sendo utilizadas basicamente para a coleta de dados. Estamos observando para aperfeiçoar e, quem sabem, tornar esses métodos parte do sistema de classificação no futuro” declarou.
Outro ponto importante para a Paracanoagem mundial é sem dúvida o aumento do número de participantes, em especial o número de mulheres competidoras na modalidade. “Estamos buscando incentivar os países que ainda não possuem um largo número de atletas. Ainda existem países que têm apenas poucos competidores e isso seria algo a ser aprimorado.” complementa o porta-voz da FIC.
A Canoagem Brasileira garante até hoje o seu lugar de destaque perante a Federação Internacional como participante ativa das provas de Paracanoagem. O Brasil, assim como o Canadá, é sem dúvida um espelho para as nações iniciantes no esporte. “Esperamos poder contar que o Brasil e Canadá continuem com uma representatividade para que possamos cada dia mais contar com o crescimento na Paracanoagem” encerrou otimista John Edwards.
A Paracanoagem terá sua busca voltada para o desenvolvimento e aprimoramento em 2015, tanto na parte de classificações funcionais como o próprio esporte em si.
