O evento teve como objetivo a preparação para os Jogos Mundiais no mês de setembro
A Oficina de Iniciação e Rendimento à Canoagem Tradicional foi realizada dos dias 18 a 21 de abril pela Federação de Canoagem do Estado do Pará (FECAEPA), em parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), Coordenação dos Jogos indígenas e do Grupo Argonautas. A cidade de Tucurui foi o palco do evento e contou com a participação de indígenas que se destacam na modalidade nas tribos Assurini e Tembé.
O curso contou com aulas práticas e teóricas sobre a Canoagem Tradicional, e teve como principal finalidade incentivar e melhorar o desempenho dos indígenas nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas que será realizado na cidade de Palmas, no Tocantins, em setembro. As aulas foram compostas por histórico da canoagem, técnicas de remadas e regulamento de provas. Outra parte importante abordada foi a apresentação de vídeos sobre o assunto, melhorando a compreensão sobre as remadas e métodos utilizados.
Evaldo Malato, presidente da FECAEPA e militante do reconhecimento e valorização da canoagem na região, revelou suas impressões positivas sobre o curso. “Em todas as etapas do curso a participação deles foi muito produtiva, eles abraçaram a oficina como de fundamental importância à sua preparação. Me encantei com o domínio nas habilidades de técnicas de remadas, equilíbrio e manejo com as embarcações. São sem dúvida remadores natos” declara ele.
A possibilidade de novas oficinas já está em pauta para que o país tenha um bom resultado nos Jogos Mundiais, trazendo a maior bagagem de conhecimentos possível para adaptar os treinos até lá. Os indígenas ficaram muito satisfeitos e gostaram desta iniciativa, uma injeção de estímulos foi dada e já estão vendo esta modalidade com outros olhos, tendo uma real necessidade de se aperfeiçoarem cada vez mais. Para as lideranças indígenas Toriaiwa Asurini, Bal e Tembé, a oficina foi importante para a preparação para os Jogos.
“Não posso deixar de agradecer todo o suporte que tive para realizar a oficina. O evento teve o auxílio da equipe dos Argonautas, porém tenho que agradecer também o apoio de Antônio Santos e Sergio Azevedo voluntários durante todos os dias deste curso. Agradeço também ao coordenador dos Jogos Indígenas, Carlos Gouvea, que intermediou o contato com as etnias para a realização da oficina” conclui Evaldo Malato.
