O evento acontece dia 07 de maio, na Lagoa de Imboassica em Macaé, e contará com a presença de mais de 300 atletas do Rio.
Remadores do Pilialoha Wa’a, o núcleo de canoa havaiana da Ilha do Governador, que treinam na Praia da Bica, participarão da 1ª etapa do Campeonato Estadual da modalidade, organizado pela Federação de Canoa Havaiana do Estado do Rio de Janeiro (FCHRJ).
O evento acontece dia 07 de maio, na Lagoa de Imboassica em Macaé, e contará com a presença de mais de 300 atletas do Rio, Niteroi, Cabo Frio e de outras regiões do estado. O Pilialoha Wa’a representará a Ilha do Governador com uma equipe masculina e uma feminina, na categoria estreante. “Completamos 1 ano de remadas como atividade física e esportiva. Agora chegou o momento de intensificar os treinos para representar a nossa ilha no calendário oficial de provas da federação” – explica Diego Sobral, fundador do núcleo na Praia da Bica e capitão da equipe masculina.
Abaeté Mesquita, Vice-Presidente da FCHRJ ressalta os benefícios da pratica do esporte. “A canoa havaiana trabalha o corpo e a mente, agregando pessoas de todas as idades em uma atividade coletiva muito gratificante. Ao longo de 1 (um) ano, o Pilialoha Wa’a se tornou uma grande família, extremamente dedicada e comprometida. Não tenho dúvidas de que a ilha estará muito bem representada nas provas da Federação.”
PILIALOHA WA’A
Há cerca de um ano, com apoio da sub-prefeitura, Diego Sobral, morador da ilha, fotógrafo e remador, e Abaeté Mesquita, Advogado, empresário e remador, encamparam o desafio de fomentar a prática de canoa havaiana na ilha do governador. Logo nas primeiras remadas com amigos, conquistaram novos adeptos e o grupo cresceu. “Pilialoha” é uma palavra havaiana que significa amizade, sentimento que conecta cada remador que chega para integrar essa grande família do mar.
Canoa Havaiana é uma das muitas definições utilizadas para as canoas tradicionalmente utilizadas na região do triângulo polinésio, para transporte entre ilhas, travessias e expedições, bem como para competições. Também chamadas de Wa’a, Va’a, Outrigger ou Canoa Polinésia, essas embarcações foram muito importantes para o processo de povoamento daquela região.
No Brasil a atividade tem se expandido por meio de núcleos que promovem e incentivam a prática, tendo em seus quadros remadores de diferentes perfis, de modo a preservar o caráter agregador da cultura e das tradições polinésias. Na canoagem havaiana o trabalho em equipe, o espírito de grupo e o pertencimento são características marcantes.
