Centenas de pessoas participaram na noite do último sábado (02), do ritual de batismo de três canoas no Sava Clube, na zona sul de Porto Alegre.
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O evento foi em homenagem à inauguração do POA VA’A, um espaço dedicado especialmente à modalidade de canoa va’a (popularmente conhecida como canoa havaiana), esporte que está em ascensão nas águas gaúchas e tem sua origem na Polinésia há mais de 3.000 mil anos.
As três canoas, feitas de fibras de vidro, medem 14 metros de comprimento e suportam até 500 kg. As embarcações receberam os nomes de Matie Pape Ūana (Verde Água Agitada), Lena Āina Mānalo (Amarelo Terra Firme) e Alani Makani Pālua (Laranja Vento Variável), e foram batizadas pelo presidente do Sava Clube, Glauco Schultz e pelos proprietários do PoaVaa Erisson Santos e Pretrônio Capparelli.
De acordo com Glauco, “o batismo de uma embarcação é um ritual de consagração, reunindo as pessoas que gostamos para uma confraternização. É um momento para celebrar a vida, as amizades e a felicidade que a prática dos esportes náuticos nos proporciona. Dar um nome para a canoa é uma forma de criar uma identidade para um meio de transporte, é um agradecimento que se faz para a embarcação”, resumiu o presidente do Sava Clube durante o ritual. A cerimônia foi finalizada com todos os participantes levantando as canoas em direção ao Guaíba para a primeira remada.
O atleta olímpico de canoagem, Edson Silva, 35 anos, também marcou presença no evento. “Acabei experimentando essa modalidade de canoa havaiana lá em Santa Maria. Estou bem empolgado e quero fazer parte do Clube e quem sabe vir a representar a associação em campeonatos daqui pra frente”, disse o remador profissional.
Entre os participantes do ritual estavam ainda o casal Paulo Henrique e Karen Bernardes, de Porto Alegre. Ambos praticam a remada em canoa havaiana, ao menos duas vezes por semana, cerca de 1h30min pelo Lago Guaíba. “Comecei a praticar a modalidade há dois meses por influência da minha esposa. Este esporte para mim é uma verdadeira terapia, saio daqui do treino satisfeito após um dia intenso de trabalho, em meio ao trânsito da capital”, revelou o atleta amador Paulo Henrique, de 49 anos. Já sua esposa, Karen Bernardes, 46, que pratica remada em canoa havaiana há seis meses no Sava Clube, afirmou ter uma experiência semelhante à de seu marido. “Eu comecei por intermédio da minha irmã, que já praticava o esporte. Ela que me convidou para dar uma remada e depois que eu experimentei, não parei mais. É uma atividade empolgante que amplia as relações interpessoais e o contato com a natureza”, concluiu Karen que treina durante o final de tarde, na companhia de marido e mais quatro alunos nas águas do Guaíba.
O POAVA’A, localizado no Sava Clube, fomenta esse e outros esportes náuticos como caiaque, surfski e Stand Up Paddle (SUP), com turmas fixas durante a semana e passeios nos finais de semana e feriados.