Aconteceu neste último sábado, a segunda etapa da Tríplice Coroa 2015


A segunda etapa da Tríplice Coroa, prova intitulada “Ilhas Cagarras” partiu e chegou, na Praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, ao lado do quebra mar

Por Divulgação/Ecooutdoor

Aproximadamente 30 atletas, muitos que já haviam corrido a primeira etapa, a Rio 34.1, largaram por volta das 9 horas da manhã e tiveram pela frente 20 Km de suor, mas também de belas paisagens. As modalidades foram o Surfski, Canoa Havaiana e Stand Up Paddle, divididos em sub categorias, de acordo com o equipamento e faixa etária, para algumas delas.

A prova foi bastante simples em se tratando de estrutura, mas o astral, mais uma vez, foi o mesmo encontrado em todos os eventos que a Ecooutdoor realiza. Cordialidade, abraços, adversários desejando ótima sorte uns aos outros e muita animação.

Antes da largada, nas instalações do SUPBAR, point já muito frequentado por aletas nos finais de semana, a direção de prova fez alguns anúncios importantes. Além de falar da prova, percurso e segurança, João Castro, como forma de retribuição aos que tem acreditado neste projeto, anunciou que todos os atletas que lá estavam, serão isentos das inscrições, nas 3 etapas de 2016, esta foi uma maneira de agradecer aos remadores.

Além disso, na presença do diretor marketing da SPOT, patrocinadora das provas, foi reafirmado aquilo que já havia sido anunciado há algumas semanas, que os vencedores da Triplice Coroa deste ano, serão patrocinados pela SPOT em 2016, com as inscrições em todas as provas que a Ecooutdoor realiza, ou seja, não pagarão Aloha Spirit, não pagarão Tríplice Coroa, não pagarão para estar em outras provas que serão lançadas em 2016, independentemente de ser esportes aquáticos ou não. Este é um pequeno passo, mas um bom começo para 2016 e algo que tende a se aprimorar ano após ano.

Mais uma vez João Castro reafirmou a dificuldade que tem sido realizar estas provas em 2015, principalmente pela obrigatoriedade na aquisição e uso do equipamento SPOT Gen3 ou de alugar um barco de acompanhamento, para poder participar das provas. O SPOT Gen3, além de dar a localização real do atleta, permite que o atleta possa chamar por ajuda, com o simples apertar de um botão.

Neste bate papo antes da largada, ficou bastante claro que sem segurança real dos atletas, as provas não serão realizadas e as exigências seguirão para os próximos anos. João Castro disse: “Precisamos entender que ninguém está 100% seguro ou livre de problemas inesperados no mar, por mais que o atleta tenha crescido neste ambiente e por mais que ele de fato conheça muito sobre previsões, ondulações, ventos e etc, a responsabilidade legal e moral, quando estão nas competições, é toda da minha pessoa física e jurídica, que está à frente da realização”. Foi ainda afirmado que, “somente com a compreensão e parceria dos atletas, é que vamos consolidar provas neste formato em nosso país”.

A segurança de água foi mais uma vez feita pelo incomparáveis profissionais do Surf Resgate. A prova correu tranquila, com apenas uma desistência.

Todos puderam acompanhar a competição no site da Triplice Coroa, ou pelo link divulgado nas redes sociais.
Cada equipamento SPOT Gen3, de cada atleta, mostrava a sua posição atual e a tela que foi compartilhada para a web, era a mesma que a organização fazia o monitoramento.

A ida foi bastante rápida, pois todos pegaram um mar liso, pouco vento e corrente a favor, mas após contornar o barco de apoio, lá nas ilhas, o percurso de volta ficou bem mais difícil, pois a corrente judiou um pouco dos atletas, mas isso não tirou o sorriso do rosto de cada um na chegada. Este mesmo barco que serviu de “boia” nas Cagarras, foi o barco que levou os atletas da categoria revezamento, para o ponto de troca, ou seja, na metade da prova.

A próxima e última etapa da da Triplice Coroa, será a já consagrada W2 Downwind, que acontecerá nos dias 24 e 25 de Outubro, a primeira e até então a única prova de Downwind no Brasil, que acontece entre Búzios e Cabo Frio. As inscrições para esta última etapa se encerram no dia 10 de Outubro.

Somente após o W2 é que poderemos ter certeza sobre quem será o campeão em sua categoria, já que a grande pontuações desta 3ª prova, poderá movimentar todo o ranking, que já está disponível no site do campeonato.
A Ecooutdoor agradece seus apoiadores e patrocinadores, em grande parte responsáveis pela concretização destas etapas. Muito obrigado: SPOT, Epic, Pranchas Gustavo Ratones, Sup Bar e Federação de Stand Up Paddle do Rio de Janeiro.

Os campeões desta 2ª etapa foram:

Surfski Masculino 40+ . 1ºLeonardo Carneiro / 2º Fabio Rogério L. Silva / 3ºEdy José P. da Silva Filho
V1 Masculino . Carlos José L.Ribeiro Filho / 2º Murilo Fonseca Leal
OC1 Feminino . 1º Patricia Linger/ 2º Gisele Banjar Leal / 3º Leticia Lana
OC1 Masculino . 1º Rodolfo Torres / 2º Mauricio Noronha Chagas
SUP Revezamento Masc . 1º Gustavo Ratones e Bernardo Otero/ 2º Leonardo Lorang e Marcelo Romano / 3º Alex Maia e Higor Oliveira
SUP Revezamento Misto . 1º Renato Costa e Tatiana Queiroz
SUP Stock Feminino . 1º Marly Pires
SUP Stock Masculino . 1º Marcio Adriani
SUP Stock 40+ . 1º Ivan Mundim / 2º Marcelo Mello
SUP Unlimited Masculino . 1º Bruno Torquatro/ 2º Fabio Valongo / 3º André Rosa