Seletiva para o Mundial de Va’a reúne atletas de destaque


O último fim de semana foi de muita disputa na Lagoa Rodrigo de Freitas

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A Seletiva Brasil para o Campeonato Mundial de Va’a foi neste sábado (dia 31) e domingo, com largada e chegada em frente ao Espaço Lagoon Gourmet (Avenida Borges de Medeiros, 1.424). O Mundial também será no Rio, no mesmo local, de 12 a 17 de agosto.

A Seletiva Brasil reuniu os principais nomes da modalidade em disputas entre atletas convencionais e paraolímpicos, realizadas em três tipos de canoas: V1 (um competidor), V6 (seis competidores) e V12 (12 competidores). O evento, patrocinado pelo BNDES e com apoio da Unimed do Brasil e Seguros Unimed, teve entrada franca. Houveram cerca de aproximadamente 270 competidores de seis estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Entre os destaques estavam os integrantes do Samu Team Brazil, finalista do Mundial do Canadá, em 2012, no V6; Rafael Leão, representante do Brasil neste mesmo Mundial, no V1; e Cauê Serra, atual campeã brasileiro de V1 maratona. Em 2016, o Va’a fará a sua estreia no programa dos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Os atletas Tamara Oliveira e Caio Ribeiro, que trouxeram medalhas na bagagem do último mundial de canoagem velocidade, realizado na Alemanha, em 2013, são alguns dos principais representantes nacionais.

Quem colaborou com os preparativos para a Seletiva Brasil e para o Mundial, em agosto, foi o ex-atleta e atual Líder de Competição da Canoagem no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Sebastián Cuattrin. Segundo ele, ambas as competições serviram para avaliar o trabalho em diferentes áreas.

“Vamos observar e buscar pessoas que possam estar na equipe em 2016. Teremos o mesmo formato de prova, apesar das distâncias oficias serem diferentes no Mundial e nos Jogos de 2016″, explica Cuattrin, que, além de seu vitorioso currículo na Canoagem de Velocidade (disputou quatro Olimpíadas e soma medalhas de ouro, prata e bronze em Jogos Pan-Americanos), sagrou-se três vezes campeão brasileiro de Va’a. “A modalidade era uma forma de eu extravasar e encontrar os amigos”, conta.

Na opinião de Cuattrin, embora os competidores da Polinésia Francesa, especialmente os do Taiti, tenham muita tradição no Va’a, os brasileiros não darão vida fácil aos adversários nem no Mundial e nem nos Jogos Paraolímpicos.

“Pelo que sei, os brasileiros estão muito focados para as disputas. Sabem que vão enfrentar adversários de alto nível, mas dificilmente vão querer perder em casa. A prática de Va’a vem evoluindo muito no Brasil e competir no Rio, com o calor e o apoio da torcida, é outra história”, finaliza.

Fonte: Instituto Superar