Brasil é o segundo país com mais medalhas no Campeonato Sul-Americano de Canoagem Velocidade, Maratona e Paracanoagem


Equipe brasileira retorna da Argentina com 53 medalhas na bagagem

Equipe brasileira retorna da Argentina com 53 medalhas na bagagem

Equipe brasileira retorna da Argentina com 53 medalhas na bagagem

As equipes brasileiras de Canoagem Velocidade, Paracanoagem e Maratona disputaram neste fim de semana o Campeonato Sul-americano das modalidades, na província de Tigres, na Argentina, e trouxe para casa o vice-campeonato por equipes. O resultado por equipes foi conquistado devido ao bom desempenho dos brasileiros na Argentina, foram 20 ouros, 21 pratas e 12 bronzes conquistados.

O Brasil começou a competição com tudo, já no primeiro dia de disputa os brasileiros garantiram quatro ouros nas provas de 1000m. No C1 masculino conquistou ouro nas categorias Júnior, Sub-23 e Sênior, com os atletas Jacky Godmann, Maicon dos Santos e Isaquias Queiroz, respectivamente. A quarta medalha foi no C2 com Erlon Silva e Ronilson de Oliveira. Além de cinco de prata e seis de bronze.

No segundo dia entraram na água os atletas que disputaram as provas de 500m. E o destaque do dia novamente foram os atletas da Canoa, que conquistaram 5 ouros. No C1 Júnior, Jacky Godmann garantiu sua segunda medalha dourada da competição; Maicon dos Santos, no C1 Sub-23 e Isaquias Queiroz, no C1 Sênior também conquistaram sua segunda medalha do Sul-americano. No C2 Sênior Masculino, Erlon Silva e Ronilson de Oliveira subiram outra vez no lugar mais alto do pódio e no C2 Sênior feminino Andrea de Oliveira e Angela da Silva também conquistaram a medalha dourada.

Domingo, o terceiro e último dia de competições foi o dia mais premiado para o Brasil, foram 11 ouros, 7 pratas e 2 bronzes nas provas de 200m. Duas medalhas de ouro foram conquistadas no caiaque, a primeira com a atleta Bruna Rodrigues, no K1 Júnior Feminino; e a outra com o K4 Sênior, composto pelos atletas Vagner Souta, Edson da Silva, Roberto Maehler e Gilmar Junior. Na canoa foram mais sete ouros conquistados, três deles pelos atletas baianos Jacky Godmann, Maicon dos Santos e Isaquias Queiroz, que confirmaram a força brasileira na Canoa e garantiram o terceiro ouro de cada, no C1 Júnior, Sub-23 e Sênior, respectivamente. No Feminino Sênior a conquista foi de Valdenice do Nascimento que ainda venceu a prova do C2 Sênior Feminino, ao lado de Raiana da Silva. Erlon Silva e Ronilson de Oliveira levaram o ouro no C2 Masculino Sênior e Raiana Reis, ao lado de Tânia da Paixão conquistaram a primeira colocação no C2 Júnior Feminino.

Esta foi à última competição do ano no calendário da canoagem velocidade, que já inicia agora a preparação para o novo ano e ciclo olímpico. Segundo o coordenador Álvaro Acco Koslowski os resultados foram satisfatórios, levando em conta que a seleção vinha de um recesso pós Jogos Olímpicos. “Tivemos os resultados esperados, não estávamos na nossa melhor forma devido a pausa nos treinamentos. Agora estamos de olho já no próximo ciclo, vamos nos reestruturar para podermos continuar fazendo história no esporte”

Paracanoagem

A Paracanoagem Brasileira também estava representada na Argentina. A modalidade optou por levar três atletas mais jovens para a competição, ao invés dos atletas já consagrados no esporte. O objetivo é preparar a nova geração e dar mais experiência internacional para os atletas que estão a menos tempo na Paracanoagem. Mesmo sem levar os atletas já consagrados da modalidade a Paracanoagem teve bons resultados: foram 2 ouros em 3 provas disputadas. Alex Sandro Correa Pessoa, de 25 anos conquistou o lugar mais alto do pódio ao vencer a prova do KL2, com mais de 6 segundos para o segundo colocado. No KL3 Masculino, Patrick Loureiro, de apenas 21 anos, não deixou a pressão de estar participando de sua primeira competição internacional e disputar a prova em que Caio Ribeiro venceu o Bronze Paralímpico, e garantiu o ouro com 5 segundos de vantagem do segundo colocado. A atleta paraolímpica Debora Benevides, do KL2, não terminou a prova.

Segundo Leonardo Maiola, Supervisor de Paracanoagem junto à CBCa, a experiência de dar a oportunidade para atletas mais jovens deu resultado: “É algo que tínhamos planejado, a Paracanoagem vem crescendo a cada ano e ao dar chances para atletas menos experientes estamos pensando no futuro da modalidade. Os atletas corresponderam muito bem, esperamos ter mais resultados como esse no futuro”, completa.

A modalidade encerra o ano histórico de 2016 com os olhos voltados para 2020, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Em março de 2017 a 1ª Etapa da Copa Brasil de Canoagem Velocidade e Paracanoagem é o primeiro compromisso do ano.